Com certeza você já deve ter ouvido falar sobre a Sífilis, uma doença sexualmente transmissível (DST) que vem se apresentando de forma crescente em inúmeros países da América e demais continentes nos últimos anos. Ainda nesta década especialistas passaram a considerar esta doença como uma epidemia, fruto da falta de consciência de muitas pessoas que deixam de usar a camisinha como forma de proteção extra no ato sexual.
Mas, o que realmente é a Sífilis? Como ela se apresenta? Quais os sintomas dessa DST? Quais os tratamentos que existem para esta doença? Bem, a resposta para essas e mais perguntas você ira descobrir se continuar com agente na leitura deste post! Saiba ainda como a doença acomete o corpo humano e quais os riscos que você passa a correr quando a adquire. Vamos lá!
O que é a Sífilis?
A Sífilis é uma das DST’s que mais vem crescendo nos últimos anos, se encontrando apenas depois da AIDS em avanço no Brasil e no mundo. Para que você tenha uma ideia do tamanho da abrangência o Ministério da Saúde notificou 65.878 casos de Sífilis em apenas um ano (2015), especificando que ocorrera um aumento de 32,7% de casos da doença se comparado com o ano anterior. A responsável por todo o estrago que a Sífilis vem causando é uma bactéria conhecida como Treponema pallidum , que completou 118 anos de descoberta agora em 2018, sendo possível um único tratamento para destruí-la, e que só foi encontrado depois de muitos estudos.
Mas, como esta doença se comporta? A bactéria pallidum, popularmente conhecida como cranco duro, causa uma infecção altamente contagiosa. Nos primeiros dias com a doença os sintomas já se apresentam de forma bem visível e se estendem em períodos longos e cada vez mais complicados. Os primeiros sinais são o surgimento de manchas e feridas na pele, que se estendem em diversas partes do corpo. Vale lembrar ainda que ela é classificada por estágios, que se intensificam à medida que são atingidos, a partir do terceiro estágio se não houver um tratamento adequado ela pode fazer com que haja uma má formação congênita em gestantes, e ainda deficiência mental e cegueira nas demais categorizações.
Um dos grandes problemas é que a Sífilis pode ser confundida com algumas outras infecções ou irritações mais simplificadas na região genital. Sendo assim, o recomendado é que sempre que você notar algo fora do comum no seu corpo o essencial é que se dirija a algum médico ginecologista e faça avaliações, pois em casos mais complicados o ideal e que trate o mais rápido possível a fim de que a doença não se alastre pelo corpo ou tome proporções mais preocupantes, assim como a Sífilis, que a partir do terceiro estágio pode causar diversos problemas à sua saúde de uma só vez. Mais informações na wikipedia.
Transmissão
A Sífilis, como já esclarecemos, é uma doença sexualmente transmissível, ou seja, é passada de pessoa para pessoa principalmente pelo ato sexual. No entanto, ela também pode ser transmitida de outras formas, como em casos em que se há contato com o sangue de alguém que já foi infectado. Para que você possa evitar que algum dia chegue a portar esta infecção tão perigosa o essencial, e mais recomendado, é que se utilize camisinha em TODAS as relações sexuais, afinal ela não só irá te prevenir de uma gravidez indesejada, mas também de outras DST´s assim como a Sífilis.
As formas de contágio são as seguintes:
- Relação sexual sem uso de preservativos
- Contato com lesões cutâneas de alguém que já está contaminado
- Transfusão de sangue
- Sexo oral
- Sífilis congênita (da mãe para o filho na hora do parto)
Sintomas
A Sífilis é divida em três estágios, que vão intensificando os sintomas à medida que são atingidos. O recomendado é que se procure um auxilio médico antes de atingir o segundo estágio, pois até aí o tratamento será mais calmo e não demandará tanta espera. O terceiro estágio é considerado o último e mais complicado, por isso se você estiver notando sinais da doença em seu corpo o mais inteligente a se fazer é ir logo à um ginecologista e fazer uma avaliação, não deixe que a sua saúde seja posta em risco!
Mas, quais são os sintomas de cada uma dessas fases? Vamos te explicar!
1° estágio
Neste estágio a doença é classificada como Sífilis primária e suas proporções ainda não são tão grandes, no entanto não deixam de serem preocupantes. Ela ocorre em torno de algumas semanas depois do contágio e por enquanto pode se apresentar de forma assintomática. Os sintomas do período inicial são encontrados de forma mais branda, como:
- Feridas sem dor
- Infecção urinária nas mulheres
- Feridas que não causam dor na vagina ou no pênis
- Ciclo menstrual desregulado
- Corrimento vaginal de coloração amarelada
- Feridas que não são visíveis a olho nu no colo do útero, no ânus ou ainda no reto
- Aparecimento de caroços na virilha
Vale lembrar que qualquer anomalia no corpo deve ser olhada com atenção, pois estes sintomas tendem a sumir com o passar do tempo (4 a 6 semanas) e a bactéria passa a ser inativa por um bom tempo, voltando apenas de forma mais intensificada no segundo estágio da doença.
2° estágio
Nessa fase a doença é classificada como Sífilis secundária e os sintomas são parecidos com os de resfriados ou de dengue:
- Dor de cabeça
- Cansaço extremo
- Manchas em várias partes do corpo
- Dores no corpo e musculares
- Febre
- Dor de garganta e dificuldade de deglutição
- Insônia
- Caroços na virilha
- Lesões cutâneas na região íntima
3° estágio
O estágio terciário pode se apresentar depois de muitos anos (já que após o segundo estágio a bactéria fica inativa novamente). Sendo assim, ela ocasiona vários danos a diversos órgãos, por ser a mais forte e complicada. Tais como:
- Cegueira
- Perda de apetite
- Paralisia
- Demência
- Manchas avermelhadas no corpo
- Problemas nervosos
- Deficiência mental
- Enfraquecimento do sistema imunológico
- Lesões na palma da mão e dos pés
- Em casos mais críticos, pode leva à morte
Tratamento
Mesmo passando anos demonstrando resistência aos mais variados antibióticos, encontrou-se um em que ela se tornou estável ao tratamento, causando êxito e fazendo com que a doença seja expulsa do corpo. Esse antibiótico é a penicilina, que é introduzida através de injeções periódicas. Caso haja resistência à ele pelo corpo, existem algumas pouquíssimas formas alternativas para se fazer uso, mas no fim o sucesso é certo!
Riscos na gravidez
Em caso de a pessoa acometida ser uma gestante o quadro clínico Serpa mais complicado, pois ela irá transmitir a doença para o filho através do sangue em qualquer mês da gravidez ou na hora dor parto. Um acompanhamento bem conduzido no pré-natal poderá definir se a criança ira nascer com saúde (caso a mãe passe pelo tratamento certo), ou não. A doença pode ocasionar no feto cegueira, surdez, deficiência mental e malformação.